Mas nem sempre as taxas de abertura alcançam os resultados expectáveis, pois há vários fatores a ter em conta. Neste artigo vamos abordar a temática da anatomia “ideal” para um e-mail eficaz: quer ao nível das boas práticas, quer dos componentes.
É o primeiro contacto que temos com um novo email e os emails oriundos de desconhecidos são alvo de desconfiança imediata; por razões de segurança, é mesmo aconselhável que não sejam abertos, pelo que é importante que o nome da empresa conste no remetente para dar prova da seriedade de quem o envia (confiança).
É a parte mais importante de qualquer email pelo simples motivo de que é a informação principal na qual os destinatários se baseiam para tomar uma decisão extremamente importante: abrir ou apagar. Um bom título deve ser curto, informativo e criativo e, se for possível, deverá ser-lhe acrescentado um sentido de importância e urgência. Mas é necessário extremo cuidado com este último ponto porque convém evitar a ativação de filtros de SPAM – o que pode suceder, por exemplo, se usar a palavra “grátis”, vários pontos de exclamação ou maiúsculas. Um bom título pode ser difícil de encontrar mas se há tarefa em que importa não poupar no tempo, é esta. Pode fazer toda a diferença.
Quem utiliza a caixa de entrada do Gmail certamente já reparou que, à frente do assunto, aparece visível também um excerto do conteúdo do email. Esse conteúdo não é mais do que o início do email, daí que muitas vezes a informação que surge é o famoso aviso “caso não consiga visualizar esta newsletter corretamente, clique aqui”. A boa prática é utilizar o preheader para fornecer um pouco mais de informação que possa aumentar as probabilidades de abertura do email.
Normalmente inclui um logótipo ou uma outra imagem que identifique a marca. É uma prática comum, mas que traz um problema associado: está provado que os emails com headers vão quase sempre parar à aba “promoções” do Gmail, caso ela esteja ativada. Eliminar o header poderá ser útil para que o email chegue à Inbox principal, o que aumenta significativamente as taxas de abertura (se a identificação da marca for de extrema importância deve deixar-se o header).
Seja breve… sem ser chato – respeite o tempo do seu leitor escrevendo emails concisos e claros. Um email longo dificilmente conseguirá a atenção do leitor. O mais certo é que o deixe para depois e nunca mais volte, se ele tiver algum interesse. Caso não tenha, na próxima talvez nem o abra.
Hierarquize a informação – faça uso da técnica jornalística da pirâmide invertida, o mais importante vem primeiro. Caso o destinatário leia apenas o primeiro parágrafo, não deixará de ter recebido o essencial da mensagem.
Facilite o processo de leitura – como? Utilizando subtítulos, bullets, etc., ou seja, separando o conteúdo em pequenos blocos. E evite os anexos.
Inclua um Call to Action – pode ser um mero link a dizer “ler mais” ou um botão para comprar, por exemplo. O call to action é um elemento essencial de uma newsletter. Se quer que o destinatário faça qualquer coisa, peça-lhe para ele a fazer.
Inclua botões de partilha e ligação a redes sociais como o Facebook, Twitter e outras, e também a opção de encaminhar de forma rápida a própria newsletter.
A primeira opção é legalmente exigida no envio de qualquer newsletter, permitindo aos subscritores abandonar a mailing list se for essa a sua vontade. A segunda permite-lhes atualizarem as suas informações de contacto, contribuindo para manter a base de dados atualizada.